Em 1975,
mais precisamente no dia 19 de abril de 1975, Lula da Silva, pelego da
Volkswagen e informante do Dops paulista, segundo Tuma Jr., um quadro sindical
formado pela OIT, assumiu a direção de um Sindicato dos Metalúrgicos do ABC
paulista.
Na
presença de autoridades civis, militares e eclesiásticas, Lula leu um discurso,
possivelmente escrito pela assessoria do general Golbery do Couto e Silva ou
algum ghost-writer da Volkswagen, que mostra a sua amoralidade.
Lembrem-se,
isto foi em 1975, há 37 anos. De um trecho dessa fala, elogiado por Delfin
Neto, tiramos esta declaração: ”O momento da história que estamos vivendo
apresenta-se, apesar dos desmentidos em contrário, como dos mais negros para os
destinos individuais e coletivos do ser humano. De um lado, vemos o homem
esmagado pelo Estado, escravizado pela ideologia marxista, tolhido nos seus
mais comezinhos ideais de liberdade, limitado em sua capacidade de pensar e se
manifestar. E, no reverso da situação, encontramos o homem escravizado pelo
poder econômico, explorado por outros homens, privados da dignidade que o
trabalho proporciona, tangidos pela febre de lucro, jungidos ao ritmo da
produção, condicionados por leis bonitas, mas inaplicáveis, equiparados às
máquinas e ferramentas.”
Depois,
como uma metamorfose ambulante, esse Pelegão juntou intelectuais oportunistas,
padres de passeata, pelegos sindicais, dissidentes do movimento comunista, e
fundou o PT, um partido contestador que nasceu propondo tudo aquilo que o
imaginário popular queria: passar o Brasil a limpo. E enganou milhares de
aderentes.
Hábil
palanqueiro e fanfarrão, o Chefe petista denunciou os escândalos parlamentares,
nomeando os deputados federais de “os trezentos picaretas do Congresso
Nacional”. Criticou duramente as “bolsas” criadas por Cristovam Buarque e
multiplicadas por Fernando Henrique.
Assim,
fazendo concessões ao capital, Lula se elegeu presidente da República por dois
mandatos e até hoje o PT está no poder através de um títere seu. Ele continua o
mesmo, cultuando a ideologia dos pelegos; e seus joysticks, multiusuários desse
vitorioso carreirismo seguem o seu exemplo de falta de caráter.
Aliaram-se
aos trezentos picaretas, surfaram na onda do cinismo e da corrupção com
menosprezo pela opinião pública. Esqueceram as críticas ao “bolsismo” dos
antecessores, usando-as descaradamente para fins eleitorais; e enveredaram por
um falso “esquerdismo” baseado no “marxismo dos Irmãos Marx”. Pura galhofa.
Assim,
Lula e seus parceiros perderam o respeito nacional. Não se pode levar a sério
um dirigente partidário e seguidores que não pensam no País e na Nação,
perseguindo unicamente um projeto de poder. E para isso, expropriam o Erário,
pervertem a administração pública, corrompem as empresas estatais e, através de
uma propaganda miliardária, criaram um País das Maravilhas. Virtual.
(Jornalista Miranda Sá)
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