Numa
interpretação literal da lei, candidatos a governador, senador e deputado só
podem mencionar no material de campanha —santinhos, faixas, baners e cartazes,
por exemplo— o nome do presidenciável apoiado formalmente pelos respectivos
partidos, Diz o Blog Josias de Sousa. Para contornar a proibição, a campanha tucana imprime peças nas quais
Aécio declara apoio aos candidatos vinculados à candidatura de Dilma.
Coordenador
nacional da campanha de Aécio, o senador José Agripino Maia explicou ao blog o que sucede: “Fazemos a
propaganda casada a partir de uma fórmula imaginosa. O nome de Aécio aparece no
material dos candidatos proporcionais. Por exemplo: no Rio Grande do Norte, a
propaganda informará que Aécio apoia a candidatura de Felipe Maia (DEM) para
Câmara e de Henrique Alves (PMDB) para o governo do Estado.”
O
repórter perguntou: Mas Henrique Alves, filiado ao PMDB de Michel Temer, vice
de Dilma, não está obrigado a apoiar a candidata do PT? E Agripino: “No nosso
material, o PSDB nacional informa que Aécio apoia Henrique Alves e Felipe Maia.
Nós verificamos a lei. O debate passou pelo setor jurídico da campanha. Não há
nenhum impedimento. O CNPJ que aparece nos impressos é o da campanha de Aécio.
Desse modo, podemos colocar inclusive as fotos.”
Do Blog: Entendeu? Também não. Só uma coisa está bem
clara: tudo isso é para te confundir e ganhar o seu voto. Seria a mesma coisa
de você ir para passeata do prefeito Nei Rossatto usando o adesivo de Henrique,
ir para a festa de Corrinha do PT usando o adesivo de Fátima Bezerra e votar em
Aécio Neves para presidente.
Você só
corre o risco de ser chamado de eleitor vira-casaca, vendido e fulera. Quanto a eles, o nome é mais sociável: “ESTRATÉGIA POLÍTICA.”
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