Uma professa comunista que ensinava história no colégio privado
Medianeira, de Curitiba, pediu demissão após uma postagem polêmica sobre
política. A professora agiu de má-fé e acusou os seus alunos de golpistas,
porque eles decidiram ir à aula de preto em protesto contra a corrupção.
“Hoje
vi crianças numa escola, vestindo preto e pedindo golpe. Desprezando a
democracia e exalando ódio. Parece que não conseguimos escapar do que Marx
profetizou quando disse que a História de repete, primeiro como tragédia,
depois como farsa…”, afirmou a professora no Facebook.
A
professora de forma desonesta, associou o protesto de preto, que
representava o “Luto contra a corrupção”, o fascismo e publicou uma
imagem de crianças em treinamento militar fascista, onde eram obrigados pelo
estado a usar uniforme preto. Os pais dos alunos do colégio, que pagam a escola
para dar educação de qualidade para seus filhos, viram a postagem e ficaram
indignados:
- “Minha filha ainda está no ensino
fundamental, mas se quando ela chegar no ensino médio, esses professores
‘dinossauros’ ultrapassados continuarem a lecionar, vamos ter problemas!!!! O
socialismo fracassou no mundo inteiro!!! Quando eles vão acordar!!!”
— “À diretoria do colégio deve tomar uma
providência. Sou totalmente contra a ideologia de esquerda… Não aceito em
hipótese alguma que professores fiquem doutrinando minha filha… Se minha filha
aparecer em casa com alguma ideia esquerdista, vai dar confusão…”
—“O pior é que no desenvolvimento de textos eles não podem fugir desta “filosofia” destes cidadões por medo de serem punidos na avaliação !Vão por mim : a coisa é muito pior q parece!”
—“SE EU PEGAR ALGUM TEXTO COMUNISTA no caderno do meu filho eu vou RASGAR e devolver rasgado. E vou convidar o professor a me convencer. O COMUNISMO SÓ DEU CERTO NA CABEÇA DELES………..Argentina caiu, Venezuela caiu, e por aí vai. MAS ISSO É CULPA DA COORDENAÇÃO DE ENSINO EM DEIXAR QUE ISSO ACONTEÇA.”
— Pressionada, a professora pediu demissão e deletou todas as postagens nas redes sociais. Após a decisão, o colégio se manifestou em apoio a professora:
“É
fundamental que nossos educandos e educandas, professores e professoras, pais e
mães, sintam-se seguros, possam manifestar seus pensamentos, convivam em meio à
diversidade de opiniões e de posicionamentos políticos. São pressupostos para a
formação de pessoas reflexivas com sentido de história, de tempo e de espaço,
do local e do global, do racional e afetivo. Por isso, são construções e não
algo dado naturalmente.
Convidamos a todas e todos a essa
tarefa. Que o princípio do discernimento, tão caro à tradição educativa jesuíta,
nos auxilie a ler estes e outros sinais, responsabilizando-nos por essa
construção, pois como nas palavras do jesuíta Pe. Arrupe, “somos mais
quando nós abrimos aos demais”.
Alguns
alunos também fizeram uma manifestação no colégio, vestindo branco e com
cartazes em defesa da professora.
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