Lendo a
coluna Diário do Poder, me deparo com uma realidade perversa e imoral. O
relator da reforma política, Vicente Cândido (PT-SP), contou lorota ao afirmar
ontem que o valor do “fundão” de R$3,6 bilhões retirados dos cofres públicos
para custear campanhas eleitorais, “está em sintonia” com “grandes
democracias”. Não é verdade. Os R$3,6 bi que ele imagina tungar do Tesouro
Nacional é mais dinheiro que a soma do custo das eleições na Alemanha, no
México e nos Estados Unidos.
O “fundão”
deve retirar dos cofres públicos R$11,2 bilhões a cada quatro anos. Nenhuma
eleição no mundo custa tanto dinheiro.
Os EUA têm a
eleição mais cara: US$2,5 bilhões (R$7,9 bilhões) para eleger o presidente. Mas
nenhum centavo sai dos cofres públicos.
A eleição na
Alemanha custa 450 milhões de euros (R$1,6 bilhão) por cada um dos quatro anos
da legislatura. Só um terço é dinheiro público.
O ciclo
eleitoral no México, em 2015, custou US$558 milhões (R$1,7 bi), segundo o
jornal El Universal, tudo pago com dinheiro público.
Lula,
atualmente, percorre o nordeste fazendo política fora de época, proibido por
lei e carregando na testa uma condenação de 9 anos, com o dinheiro do povo.
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